Esta última semana nos deparamos com matérias sobre medicamentos que nos chamaram bastante atenção. Veio a Anvisa querendo proibir o uso medicações emagrecedoras e a divulgação da informação que os brasileiros têm tido o Rivotril (Clonazepam) como melhor amigo.
Você é daquelas mulheres que entram no consultório e pedem um tranquilizante quando senta na cadeira? Daquelas que não vivem sem uma Fluoxetina, Rivotril, Sertralina?
O uso destas medicações precisam ter indicações precisas e não somente atender a um pedido que, por trás, esconde seus problemas pessoais e sua dificuldade em resolvê-los. Em quatro anos, o uso do ansiolítico Rivotril subiu 36%. Será que todos estão usando com indicação correta?
Claro que isso é responsabilidade do médico que indica, mas quero trazer a reflexão para todos que usam estas medicações. Resolver seus problemas familiares, amorosos e financeiros com este recurso realmente não é o melhor remédio. Não estou me referindo aqui aos pacientes que usam estas drogas devidamente para tratamento de depressão.
Tomar as “pílulas da ansiedade” não tornará sua vida mais fácil. Pelo contrário, pode até dar início a um outro problema, a dependência da medicação. Digo isso porque tenho amigos e colegas que em um pedido “despretensioso” me dizem: “Anna, arruma um remedinho pra ansiedade pra mim aí?”. Bom, acho que nem preciso mais comentar isso.
Psicoterapia é uma opção que funciona bem para muitos casos não graves, onde você pode aprender a lidar e resolver suas questões sem uso de drogas. Converse com seu médico sobre a real necessidade das medicações, sobre psicoterapia e não use remédios de outras pessoas porque ela diz ter se sentido melhor depois do uso.
Você é única e com necessidades específicas.