O que você faz quando termina de tomar a água de uma garrafinha plástica descartável? Certamente, você já decidiu guardar algumas delas para reutilizar em uma próxima ocasião, não é mesmo?
Afinal, todas nós sabemos a importância da reciclagem e não queremos contribuir para que os oceanos tenham mais plástico do que peixes em algumas décadas.
Mas será que essa é uma atitude segura? É claro que a preservação do meio ambiente e a redução do lixo são temas essenciais para a perpetuação da vida humana na Terra, mas isso não pode se dar às custas da nossa saúde.
Em meio ao mar de informações desencontradas que existem na internet, às vezes não sabemos em quem podemos confiar quando se trata dos cuidados com a nossa saúde. Por isso, nós resolvemos esclarecer as dúvidas em torno da reutilização das garrafinhas plásticas de uma vez por todas.
Bisfenol A: ele existe e é cancerígeno, mas não é motivo para pânico
Talvez você já tenha visto uma mensagem alertando sobre os perigos do bisfenol A, uma substância que seria encontrada em recipientes feitos de plástico duro à base de policarbonato.
O bisfenol A, ou simplesmente BPA, realmente existe e pode causar alterações nos sistemas endócrino e reprodutor, podendo até mesmo causar alguns tipos de câncer, motivando o compartilhamento dos alertas sobre essa substância.
O BPA está presente em embalagens de alimentos e bebidas, extratos bancários, recibos e em vários outros produtos. Nesse momento, você pode se perguntar: se o BPA é tão perigoso, por que ele ainda pode ser utilizado? A resposta está na quantidade da substância que é liberada. Mesmo nas garrafas, a quantidade de BPA é tão ínfima que ela não oferece riscos à saúde humana.